segunda-feira, 19 de setembro de 2011



Eu te desejava tanto, mais tanto, que um dia você apareceu. Me fazia um bem tão grande, tão incontrolável. As meras palavras que eu sempre quis ouvir saiam de sua boca. Aquelas que não eram de se jogar ao vento. Eu sempre te encontrava no jardim. Um dia você me deu uma rosa. Era falsa, mas representava nosso amor. Você dizia que ela só morreria quando esse amor acabasse, ou seja, nunca morreria. […] Do lado de fora havia um pássaro que não parava de cantar. Abri os olhos.Veio uma sensação horrívelparecia que aquilo tudo foi um sonho. Suas palavras se tornaram vagas demais. Eram só… palavras. Sem sentimento nenhum, sem amor nenhum. Foi quando eu percebi que eratudo uma ilusão. Guardei-as em um baú, tranquei e joguei a chave ao mar,com a certeza de que não iria ouvi-lás novamente. Quanto ao baú… ele foi enterrado no quintal, junto com sua rosa de plástico.

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